Comer é um grande ato acompanhado por muitos toques de requinte cultural e psicológico. Sabemos que comer dá trabalho, que envolve capacidade de decisão, de percepção dos sinais internos, de escolha, de relação com o outro e com o mundo de forma mais ampla. As dietas negam isso: tratam o homem como se fosse gado, como se comesse ração, como se pudesse alterar o corpo, o paladar e até mesmo o gosto e a forma humana. | | | Nas últimas décadas percebemos uma séria perturbação da relação do homem com a comida. As pessoas parecem assustadas, contam calorias, falam sobre a natureza perigosa dos alimentos e não sabem o que têm vontade de comer. Comem por recomendação “científica” ou pela dieta da moda. Os sinais vitais da alimentação, fome, saciedade e prazer, não guiam mais o comer. O corpo foi expulso do homem, tornou-se objeto de contemplação, está igualado ao funcionamento da máquina. A mentalidade de dieta é causa e consequência dos problemas alimentares. Os grupos terapêuticos para lidar com a mentalidade de dieta buscam recuperar os sinais básicos do comer por meio de uma técnica psicoterapêutica, visando atingir a alimentação transtornada e à diminuição do distúrbio compulsivo de alimentação. Para quem teve a alimentação perturbada, é preciso um trabalho psicológico minucioso de investigação e de reconstrução da própria alimentação. Possibilitar um comer singular, integrado à personalidade e orientado pela sensibilidade de cada sujeito é objetivo desse tratamento. Duração: 6 meses Local: Praça Morungaba, 66 - J. Paulistano (próximo ao Shopping Iguatemi) Frequência: semanal Horário: quartas-feiras das 19:15 às 20:15 e quintas-feiras das 14:30 às 15:30 Interessados podem marcar uma entrevista individual com Luciana Saddi pelo email: lusaddi@uol.com.br ou por telefone 11 99837195 | |
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