Resumo:
Hoje em dia, jovens com excessivas atividades e cobranças são levados a um amadurecimento maior de seus quocientes intelectuais e muito pouco é feito pela maturação de seus quocientes emocionais. A partir disto, surgem dois novos personagens na atual meia-idade, aqui estabelecida pelo autor entre 35 a 60 anos. A mulher que se autoemancipou, conquistando importantes espaços na sociedade. Em contrapartida, o homem, não acompanhando essa evolução feminina, viu sua cultura machista morrer, mas ainda não se assumiu como um ser sensível, estando no meio deste processo. Ambos, contaminados pela “Alienação de Consumo”, mergulharam numa competição de trabalhos e acúmulos de cargos e bens materiais para se afirmarem socialmente, vivendo um paradoxo, quanto mais possuem e conquistam, mais se sentem solitários e isolados. E, vivendo a “Idade da Ansiedade”, perdem cada vez mais vínculos sentimentais e amorosos. Uma fuga desse isolamento é pertencer a um grupo, sublimando suas faltas afetivas e vazios existências.
Após analisar esse fenômeno, visando amenizar essa tendência cada vez maior de solidão, isolamento e frenética corrida do “ter para ser”, esta obra aborda em seus capítulos finais propostas intervenções clínicas pautadas em teóricos como Carl Jung e Erich Fromm, falando da recuperação do sentido de amar e ser amado na meia-idade! |
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